Luiz Gonzaga Leite, assim é chamado o famoso Guarda Luizinho, que trabalhou durante muito tempo na Praça Ramos de Azevedo, orientando os pedestres a atravessarem na faixa de pedestres. "Orientação e Educação no lugar de punição", é o seu lema.
O folclórico guarda de trânsito ainda guarda memórias de quando atuava na Praça Ramos, em frente ao extinto Mappin (hoje Casas Bahia). Dia desses, trouxe à tona essas recordações durante os festejos da antiga Guarda Civil de São Paulo, na AORPM - Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar, que este ano comemorou 86 anos.
“Hoje, se sou famoso, é graças a vocês, que transitavam pela Praça Ramos de Azevedo, local onde passavam 1
milhão e 200 mil pessoas por dia e o farol abria e fechava 397 vezes por dia", lembrou Luizinho, que orientava o povo para que atravessasse a faixa corretamente, não permitindo que condutores de veículos ficassem em cima da mesma. Quando isso acontecia, o Guarda Luizinho abria as portas dos veículos e solicitava ao povo que atravessasse por dentro dos veículos !
E quando um pedestre atravessava com farol vermelho, era por ele barrado e após uma aula de educação de trânsito, o presenteava com uma caveirinha. Velhos tempos!
Guarda Luizinho e as lembranças da Praça Ramos


Jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Editor Geral, Redator e Repórter do Jornal do Brás (2004 a 2021). Coautor e Prefaciador de livros e antologias da Editora Matarazzo. Autor dos livros "Brás e seus Logradouros: origem e história", "Vamos falar de Jundiaí?", "Anos 90 Palmeirenses: Da Quebra do Tabu à Conquista da América", "21 Contos nos Bairros de São Paulo" e "O Rádio é Eterno: Da origem aos dias atuais". Trabalhou nas Rádios DaCidade AM e Terra AM. Criador e Editor do Portal E5 (2010 a 2025).
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