70 anos de Ufologia - Ufólogo relata casos ocorridos antes de 1947 - Portal E5

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

70 anos de Ufologia - Ufólogo relata casos ocorridos antes de 1947


Por Eduardo Martellotta
Portal E5 e Jornal do Brás

Em 24 de junho, a Ufologia ou paraciência que estuda o fenômeno dos objetos voadores não-identificados (OVNIs), completou 70 anos de pesquisas.
Naquela data, em 1947, o assunto foi popularizado, pois o piloto civil norte-americano Kenneth Arnold relatou à Imprensa ter avistado sobre o Monte Rainer em Washington um esquadrão de nove OVNIs. Na época, devido ao formato dos objetos, Arnold usou a expressão “Flying Saucer” (pires voador), que mais tarde foi adaptada para o português como “disco voador”.
Nos dias atuais, muitos Ufólogos admitem como hipótese que aqueles OVNIs seriam uma formação de aeronaves super secretas dos Estados Unidos. Já existia tecnologia militar, de formato não convencional, criada pelo governo norte-americano, para utilização em guerra.
O certo é que, desde então, o mundo passou a conhecer uma quantidade cada vez maior de relatos e registros estranhos de aparições de OVNIs, seres extraterrestres, contatos, abduções e até viagens em discos voadores.
Em entrevista ao Portal E5 e ao Jornal do Brás, o presidente do Grupo Ufológico de Guarujá – GUG, ufólogo Edison Boaventura Júnior, disse que, em seu mais recente livro, “Alienígenas no Passado do Brasil – Casos Insólitos antes de 1947”, são relatados 14 casos brasileiros (veja abaixo) ocorridos antes do famoso caso de observação dos OVNIs ocorrido com Kenneth Arnold, descrito por Edison como “o início da Era Moderna da Ufologia”.

Avistamento traz Edison à Ufologia
Com 36 anos de experiência como ufólogo, Edison fundou o Grupo Ufológico de Guarujá em 4 de agosto de 1985 e pesquisa o tema Ufologia desde 1981, quando ele próprio teve uma experiência com OVNIs no Guarujá em 1981. Sua mãe foi recolher roupas no varal ao entardecer. De repente, ela começou a gritar no quintal de casa. “Eu, meu irmão e minha mãe vimos um objeto imenso alaranjado. E este objeto (nave-mãe) começou a expelir por baixo, 16 objetos menores vermelhos. Até que este objeto maior foi se distanciando e subiu para o espaço. Foi um contato de Primeiro Grau. Toda vizinhança apontava para o objeto”, lembrou ele.
Edison não sabia o que era. Só foi encontrar as respostas dentro da Ufologia. O GUG pesquisou posteriormente mais de 400 casos ocorridos não só no litoral paulista, mas também em Minas Gerais, Macapá, Rio de Janeiro, Pará, Egito, Turquia, Israel, Peru, México, Paraguai, Camboja, Tailândia, Japão, Inglaterra e França.

Deuses astronautas?
Segundo Edison, existe também a Ufo Arqueologia, parte da Ufologia que estuda os registros rupestres na cultura e literatura religiosa. Há diversos deles em Minas Gerais, Goiás, Amazonas, Amapá, Santa Catarina, Bahia (Chapada Diamantina) e Goiás (Formosa – Pedra do Bisnau). Os indígenas desenvolviam cerâmicas em forma de nave e de deuses com criaturas portando capacetes e instrumentos tecnológicos inconcebíveis para a época. Também há registros no Egito, Peru, América Pré-Colombiana e Índia, que só comprovam que esses seres já nos visitavam desde a Antiguidade.
Segundo ele, uma parte de cientistas e arqueólogos não quer difundir a Ufologia. “Se eles encontram alguma evidência, teriam que reescrever a história, mas preferem deixar nos porões dos museus”.

Os contatos
Edison explicou na entrevista os tipos de contatos existentes: o de Primeiro Grau, que envolve avistamento de naves a longa distância, de Segundo Grau quando há marcas físicas no solo (como a Marca de São Vicente em 1995), perturbação em testemunhas e também pousos, de Terceiro Grau que envolve observação de seres, sem qualquer contato; Quarto Grau quando ocorre o contato e a abdução (a pessoa é levada para dentro da nave e passa por exames clínicos) e o de Quinto Grau quando há contato telepático com os seres, combinado com o Terceiro e Quarto Graus.

Tipos de seres
Há uma quantidade variada de criaturas, disse o ufólogo, classificando três tipos basicamente: os do tipo alfa (80% dos casos) que são os seres baixinhos e cinzentos de olho preto (greys), do tipo beta (15% dos casos), parecidos com os seres humanos e que variam em estatura, suas feições são belas (loiros ou de cabelo preto) e os répteis (5% dos casos) que são os robôs com corpo coberto de pelo e cíclopes (ET de Varginha).  

Casuística antes de 1947
·       1925 – Juiz de Fora – moça de baixa estatura, vestida de azul, que poderia ser classificada de santa, usava um capacete luminoso na sua cabeça;
·        Pouso com avistamento de seres com cara de gato e orelha pontiaguda no Guarujá em 1946;
·        Caso “Bep-Kororoti” relatado pela tribo Kayapó ao pesquisador João Américo Peret em 1962, mas ocorrido muito tempo antes. “Bep-Kororoti” era um deus que veio das estrelas e passou a habitar junto com esta tribo. Portando um capacete, uma roupa especial chamada “Bô” e uma vara “Kob”, que desintegrava pedras e árvores, ensinou uma série de técnicas de cultivo e criou uma oca (casa) onde seria uma escola;
·        Tribo que teria devorado seis alienígenas no Mato Grosso em 1936 – caso foi divulgado em revistas especializadas de Ufologia e pelo antropólogo Fritz Greder;
·        Caso de 13 de junho de 1559 relatado pelo jesuíta Antônio de Sá em carta onde teria acontecido uma suposta abdução.

A entrevista com o ufólogo Edison Boaventura Jr do GUG continua no próximo post.

Edison mostra um artefato de decoração feito pelo amigo Philipe Kling David



Outro caso interessante foi de Campinas, 1931. José Florêncio teria sido abduzido por alienígenas




OVNI visto na França em 23 de março de 1974





O ufólogo Edison Boaventura Jr investigou os Casos Varginha (1996) e São Vicente (1995 - foto), cujo OVNI deixou a marca do pouso


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