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Trump e as regras de governo
By Eduardo Cedeño Martellotta
10.11.16
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Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves
Diferente dos países latino-americanos e de outras áreas “em desenvolvimento”,
os EUA têm regras fixas de governança. Nem as tragédias lá registradas foram
capazes de desviar o país do estabelecido na Constituição, que data de mais de
200 anos. Por mais irresponsável que possa parecer segundo as amostras deixadas
por sua campanha, o novo presidente não conseguirá fazer nada além do trivial.
Não será capaz de, sozinho, lançar o país em aventuras, estabelecer
sistemas criminosos ou antissociais como os vistos em outros pontos do mundo
(inclusive no Brasil) e dificilmente terá como cumprir os exageros prometidos
em campanha.
continue lendo Trump e as regras de governo
A eleição de Donald Trump surpreende o mundo e provoca reação no mercado de
capitais, o mais sensível dos termômetros de acontecimentos político-sociais ao
redor do mundo. O irreverente homem de negócios chega à presidência contra a
vontade de expressiva parcela do seu próprio partido, mas com os votos dos trabalhadores
que se sentem prejudicados com a globalização. Seu primeiro discurso de eleito
é conciliador, o oposto da tresloucada pregação de campanha, onde prometeu
fazer um muro na divisa com o México para conter imigrantes, criticou os
latinos, inclusive os brasileiros, e ameaçou expulsar os muçulmanos do
território estadunidense. Num primeiro momento, sua fala chega a lembrar a
declaração do presidente brasileiro que, uma vez eleito, falou “esqueçam o que
eu disse”, referindo-se ao seu passado contestador.
Pelo que se observa desde os primeiros instantes da chamada “era Trump”, o
futuro presidente é alguém consciente das limitações que a liturgia do cargo
impõe ao seu ocupante. Seu discurso agressivo, na verdade, foi apenas o
marketing para conquistar o eleitorado descontente e, como o voto do
norte-americano é facultativo, a arma para motivar o eleitor a votar. Hillary
Clinton, apontada nas pesquisas como a favorita, não conseguiu convencer os
seus apoiadores a comparecerem às urnas.
Na verdade, o que ocorreu na campanha foi a exclusiva aplicação do marketing
agressivo para a busca dos votos. A partir do primeiro discurso do eleito,
começam as desculpas porque, naquele país, a burocracia tem regras próprias e o
Legislativo e o Judiciário são poderes efetivos e jamais permitirão que um
trapalhão faça do Executivo seu brinquedo pessoal ou arma de instabilidade,
corrupção ou xenofobia. A brincadeira – pelo que tudo indica – acabou...
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da
ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)
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