Megaempreendimento vai revitalizar a região do Brás, integrar o circuito de compras da Capital, além de atrair investimento e gerar empregos
Por Eduardo Martellotta
No dia 19 de julho de 2019 teve início a montagem da estrutura do Centro
Popular de Compras, um megashopping de 182 mil m² que está sendo construído no
local onde funcionou a Feira da Madrugada no bairro do Brás.
O empreendimento é do Consórcio Circuito das Compras São Paulo S.A.,
vencedor da concorrência pública lançada pela Prefeitura da Capital com o
objetivo de promover a requalificação urbana daquela região de comércio popular
e garantir condições dignas de trabalho aos pequenos comerciantes. A concessão
pública é de 35 anos. Desta forma, a gestão municipal quer incentivar o
microempreendedorismo e incrementar a atividade econômica na região com a
expectativa de geração de 20 mil empregos diretos.
O que terá o
megaempreendimento
O novo shopping, que será o maior centro de compras das Américas, terá
três pavimentos com capacidade para mais de 4 mil boxes e cerca de mil lojas
que funcionarão diariamente das 2h às 22 horas, além de praça de alimentação
com 1.200 lugares e banheiros em todos os pisos. A magnitude do projeto também
se revela nos pavimentos de estacionamento, com vagas para 315 ônibus e mais de
2.400 veículos.
Os investimentos previstos também são mega: R$ 500 milhões exclusivos da
iniciativa privada apenas para a primeira etapa, que inclui o Centro Popular de
Compras e um sistema circular de ônibus que fará integração entre diversas
áreas comerciais da Capital, como a 25 de Março, o Bom Retiro e a região da
Santa Ifigênia, que atraem cerca de 500 mil pessoas por dia, com centros de
apoio específicos. O objetivo do Consórcio é oferecer ao cliente uma
experiência de compras com mais segurança, conforto, qualidade e maior
variedade de produtos.
Segunda etapa
Na segunda etapa, o projeto contará com um prédio com salas comerciais,
hotel e o restauro de um prédio da antiga RFFSA. Cabe ao Consórcio Circuito das
Compras a implantação, operação, manutenção e exploração econômica do
empreendimento compensando a Prefeitura de São Paulo com parte das receitas, conforme
previsto no contrato de concessão.
A construção do Centro Popular de Compras foi iniciada em 2018 e tinha
previsão inicial de ter sua conclusão em agosto de 2020. Devido à pandemia do Covid-19, as
obras deverão ser finalizadas em meados de 2021.
Eis o projeto do Centro Popular de Compras
POR THIAGO MASSICANO
Época de
evolução e um mundo cada vez mais tecnológico, eis que surge uma nova
modalidade de forma de transações financeiras, o PIX, desenvolvido pelo Banco
Central do Brasil e que promete revolucionar o mercado de consumo. Trata-se de
uma ferramenta financeira que cumpre integralmente a substituição do papel
moeda e cartões de débito.
Nos dias de
hoje, para ocorrer uma compra e venda de um determinado produto, o lojista
aceita o recebimento em espécie ou em maquinas de cartões. Na primeira
hipótese, normalmente falta o troco em dinheiro, dificultando assim a
negociação e muitas vezes a concretização do negócio. Quando isso ocorre, é
comum ouvirmos “você não quer passar no cartão”?
Isso porque,
para o lojista, é mais fácil e para o consumidor é mais prático. No entanto,
isso gera custo e demora efetiva ao proprietário do estabelecimento, que vê o
seu lucro ser descontado de uma operação do cartão e quando, na maioria das
vezes, precisa daquele valor para seu capital de giro, tem mais descontos,
onerando a cadeia produtiva. Para o consumidor, indiretamente é prejudicial,
pois encarece o produto que, em tese, poderia estar mais em conta com o
pagamento à vista.
No entanto,
ter valores na carteira, ou mesmo uma determinada quantia, se torna cada vez
mais raro, o que prejudica muito o mercado.
Imagina que
você está em uma loja e se interessa por um determinado produto com um valor
considerável. Ninguém vai ao caixa sacar esse valor. O lojista aceita aquela
quantia somente à vista e, se passar no débito, o valor aumenta. O que faz o
consumidor? Desiste da compra.
Agora, com o
novo formato aprovado para todas as instituições financeiras que operam no
Brasil, o PIX veio revolucionar a forma como conhecemos do câmbio e de compra e
venda. Basta o consumidor e o lojista terem um cadastro em seu banco com o
código-chave para que, com um simples QR Code a leitura do smartphone realize a
operação financeira independentemente da hora e dia.
Ou seja,
qualquer empresa poderá vender seus produtos em feriado, madrugada, domingos,
sem a necessidade de ter que pagar taxas para as máquinas de cartões e, além
disso, realizar operação financeira com o seu cliente, recebendo o valor à
vista, diretamente na sua conta corrente.
Para o
cliente, ou consumidor, a vantagem é ter na palma da sua mão e do seu celular
todo o valor disponível em conta corrente sem ter que sacar em espécie ou ter
que pagar ao banco uma operação financeira, seja por DOC ou TED.
Isso, na
prática, significa maior transparência nas relações comerciais, com menor custo
de operação, realizando situações novas nas relações de consumo que viabilizam
a estrutura negocial e facilidade comercial.
Assim, desde novembro, basta os clientes e lojistas, fornecedores e fabricantes
terem cadastro em seu banco pelo PIX gerando assim o código-chave para realizar
transações, comerciais recebendo imediatamente os valores todos os dias da
semana, 24 horas por dia.
*Thiago
Massicano é especialista em direito empresarial e sócio-fundador da Massicano
Advogados. Acompanhe outros artigos sobre Direito em www.massicano.adv.br
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