Pandemias na História Mundial - Portal E5

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Pandemias na História Mundial

Pandemia do Coronavírus é a segunda no século XXI e a 4ª mortal da história


Eduardo Martellotta

Segundo a Organizacão Mundial de Saúde - OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo é utilizado quando uma epidemia - grande surto que afeta uma região - se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Não é a gravidade da doença que a define como pandemia, mas a sua disseminação geográfica.
O vírus do Coronavírus surgiu na cidade chinesa de Wuhan e a causa mais provável seria o consumo de sopa morcego e carne de cobra pelos moradores da cidade. Outras fontes informam que o vírus foi fabricado em laboratório chinês.
A primeira pandemia neste século XXI foi a Influenza (H1N1), surgida em 2009.

Origem da H1N1
A gripe Influenza (H1N1) se originou do contato dos humanos com criações de porcos nos EUA e Canadá.
A OMS declarou como pandemia a H1N1 (Influenza). Estudos científicos mostram que o vírus da Gripe Suína (Influenza A ou H1N1), tenha infectado cerca de 1 bilhão de pessoas. Em 16 meses de pandemia, foram mais de 493.000 casos confirmados, e 18.600 mortes pelo H1N1 no mundo.
No Brasil foram quase 60.000 casos confirmados de Gripe Suína e pouco mais de 2.100 mortes, nos anos de 2009 e 2010. Em 2016, voltou a matar 1.774 pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

                        Gripe espanhola

Gripe Espanhola alastrou-se em 1918
Como curiosidade lembramos que há 100 anos, entre 1918 e 1920, o mundo enfrentou a pandemia da Gripe Espanhola que matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo, e infectou 500 milhões, sendo a pior pandemia do século XX.
Assim como a Gripe Suína nasceu nos Estados Unidos e numa fazenda de porcos do Canadá, também a Gripe Espanhola teria surgido nos Estados Unidos, em campos de treinamento militar. Isso porque os primeiros casos da doença também foram registrados lá. Esses casos aconteceram em trabalhadores de uma fábrica em Detroit e em soldados instalados em um campo militar no estado do Kansas.
Entretanto, apesar de chamar-se Gripe Espanhola, o início da pandemia nada tem a ver com a Espanha.
Passou a ser chamada de Gripe Espanhola porque a Espanha não estava envolvida com a 1ª Guerra Mundial, e não houve portanto, a necessidade de censurar a sua imprensa. Por isso a imprensa espanhola deu larga divulgação ao alastramento da gripe que teria surgido nos Estados Unidos e, assim, as notícias sobre a enfermidade espalharam-se a partir do que a imprensa espanhola noticiava. Foi por essa razão que a pandemia recebeu o nome de Gripe Espanhola.
Aqui no Brasil, ela chegou em setembro de 1918, espalhando-se por todas as regiões do país e causando a morte de mais de 35.000 brasileiros.
Detalhe: a Gripe Espanhola matou o então presidente eleito do Brasil, Rodrigues Alves, em 1919.

Peste Negra entre 1343 e 1353
A Peste Negra durou dez anos, de 1343 a 1353. Nesse período tirou a vida — de acordo com aferições muito provavelmente incertas — de entre 75 a 200 milhões de homens, mulheres e crianças da Europa e Ásia.
São números com certeza imprecisos. Não se pode cravar com exatidão sequer a população do planeta naquela época. Mas são os cálculos que a história registra.



Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3000 anos.
Cerca de 300 milhões teriam morrido, de 1896 a 1980. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto.
A varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.

Epidemias em São Paulo 
1564 - primeira epidemia de varíola. De 1561 a 1564 aproximadamente 30.000 índios faleceram.
1893 - epidemia de cólera - 53 mortes. A incidência preferencial : estrangeiros. Aproxima-se do padrão observado na cidade do Rio de Janeiro, no mesmo período, onde 88% das mortes por febre amarela ocorridas entre 1890 e 1903 também foram de estrangeiros, num total de 23.000 óbitos.
1918 - Gripe espanhola - resultou entre 116.000 e 350.000 infectados, cerca de 5.000 mortes no Estado de São Paulo, 35.000 no Brasil.
1971 a 1974 - Estado de São Paulo - Epidemia de meningite: 20.000 casos com cerca de 2.000 mortes.

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