Com previsão de entrega em fevereiro de 2021, o arranha-céu residencial mais alto
da cidade terá 52 andares e cerca de 160 metros de altura. Localizado na rua
Itapeti, 141, o “Gigante do Tatuapé” chama a atenção do povo que passa pelo
bairro e se destaca em relação aos outros prédios, virando um novo ponto
turístico.
O edifício mais alto de São Paulo continua sendo o
Mirante do Vale – Ed. Zarzur, na av. Prestes Maia, com 170 metros de altura.
Audácia
ou desafio
Em
que pese, entretanto, a aprovação da Prefeitura dessa fantástica obra de imenso
impacto social no Tatuapé, cuja grandeza se exalta em moderníssima tecnologia,
há que se questionar o ineditismo quanto à permissividade da natureza.
Altivez
e perspicácia da engenharia e arquitetura à parte, recorda-se aqui a audaciosa
e faraônica obra “Maharishi São Paulo Tower” de 108 andares, vetada em 1999
pelo então prefeito Celso Pitta.
Entrementes, tal a solidez quiçá afigurada, o bairro
terá o galardão de magnífica proeza que irá gerar expectativas de estudos de
outras semelhantes maravilhas.
Arranha-céus
no Brás
Não tão ousados, porém grandiosos e soberbamente
convidativos, três novos condomínios estão sendo construídos ao lado da Estação
CPTM Brás.
Matéria publicada na edição 375 (2ª quinzena de novembro de 2019) do Jornal do Brás.
Os ETs invadiram a Barra Funda, dia 26 de outubro
último. Não propriamente visitantes de outros planetas, mas ufólogos que
debateram no Simpósio Internacional “Exopolítica: O fenômeno OVNI rumo às
Nações Unidas”, a Casuística da Ufologia, bem como lançaram o manifesto da
Academia Latino-Americana de Ufologia Científica, sobre a existência dos OVNIs
– Objetos Voadores Não-Identificados e o recente avistamento da Marinha
Norte-Americana de vários deles, considerados por ela mesma como autênticos.
Veja alguns flashes:
O ufólogo Edison Boaventura Jr, presidente do Grupo
Ufológico de Guarujá – GUG expôs palestra sobre “Maio de 1986: A Noite Oficial
dos OVNIs”. Em 19 de maio daquele ano, 21 OVNIs invadiram o espaço aéreo do
Brasil e foram perseguidos por caças da Força Aérea Brasileira. Arquivos do
Coreg – Arquivo Nacional estão à disposição do público. Mas, segundo Edison, os
militares não liberaram alguns áudios, inclusive alguns relatórios, que talvez
comprometam alguma coisa. Existe corte em vídeos que mostram a conversação
entre o piloto e a torre de controle. “Mas é um ganho para a Ufologia Mundial.
É oportuno solicitar uma ampla discussão na ONU, sobre o tema (fenômeno OVNI) e
paralelamente a isso, se criar um organismo multilateral de pesquisa para
clarificar melhor essa fenomenologia”, disse ele.
Gener
Silva palestrou sobre “Comissão Brasileira de Ufólogos: Estado da Arte”. Segundo
ele, existem hoje 4.073 exoplanetas confirmados girando em torno de outros sóis
que não o nosso, e 4.495 já foram descobertos, porém precisam ser confirmados. Isso
dá um total de 8.500 exoplanetas descobertos e 3.028 são os sistemas estelares
que orbitam essas 8.500 estrelas, dando uma média de 2 ou 3 três planetas que
circundam cada sol. Esses dados foram confirmados cientificamente.
Ainda de acordo com Gener, pelo programa Artemis da
NASA, a Lua será habitada, em 2024 por meio de colônias, durante a primeira
fase do programa. Posteriormente, haverá colônias em Marte no ano 2035. Gener
lembrou ainda que, mais recentemente, a Marinha Norte-Americana finalmente
reconheceu o fenômeno OVNI, mudando a nomenclatura para Objeto Anômalo
Não-Identificado – OANI.
O Dr Julio Acosta Navarro da Academia Latino-Americana
de Ufologia Científica, com sede em São Paulo-SP, ministrou a palestra
“Fenômeno OVNI rumo às Nações Unidas” onde apresentou vários depoimentos de
personalidades políticas sobre o fenômeno, exibindo ainda a Casuística
Internacional da Ufologia. Segundo ele, personalidades históricas como Buda, Sócrates
e Moisés foram alguns dos contatados por seres intraterrestres de túneis
subterrâneos, intramarinos, ultraterrestres e ultradimensionais. Ao final, ele apresentou
o “Manifesto Inteligências Extraterrestes em Contato com a Humanidade” lançado
pela Academia.
Matéria publicada na edição 374 (1ª quinzena de novembro de 2019) do Jornal do Brás.
Instituto
Nacional de Meteorologia – INMET atua há 110 anos
Eduardo Martellotta
Muitas
pessoas não sabem a importância da Meteorologia no seu dia-a-dia. A
Meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as
interações que ocorrem entre seu estado físico, químico e dinâmico, e a
superfície terrestre, definindo o tempo, os climas e as mudanças climáticas. A
previsão do tempo é realizada desde as antigas civilizações da Mesopotâmia,
China, Índia, Egito e Grécia, com os mais diferentes interesses
socioeconômicos.
O
Meteorologista informa aos Agricultores, Viajantes na estrada, Aeroportos, à Aeronáutica,
Navegação, Defesa Civil, Imprensa e ao público em geral, as condições de
nebulosidade, visibilidade, condições do vento etc. É por meio dele que sabemos
se iremos sair amanhã de guarda-chuva ou não, ou qual a roupa mais adequada ao
tempo do dia. E o mais importante, a Segurança frente a fenômenos
meteorológicos – ouvimos, no rádio ou na TV, alertas de tempestades com
ventos fortes ou de chuvas muito intensas e o pior, tsunamis e terremotos que
colocam países inteiros em estado de alerta.
Importante
órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Instituto
Nacional de Meteorologia – INMET foi fundado pelo Decreto 7.672 de 18 de
novembro de 1909 no mandato do então presidente Nilo Peçanha, com o nome
Diretoria de Meteorologia e Astronomia. Em São Paulo, na av. Indianópolis, 189,
funciona desde 1997 o 7º Distrito de Meteorologia do INMET, que faz a coleta,
armazenamento em banco de dados e previsão do tempo dos Estados de São Paulo e
Mato Grosso do Sul. Ali, uma competente equipe de meteorologistas, nos 365 dias
do ano, monitora, analisa e coleta dados do Tempo, trazendo notas e boletins
meteorológicos.
Gaúcho de São Leopoldo, o meteorologista Marcelo
Schneider é coordenador do 7º Distrito do INMET. Ele disse, em entrevista
exclusiva ao Jornal do Brás, que o local, além dos outros 9 DISMEs e da sede do
INMET, em Brasília-DF, se utilizam de aparelhos como termômetro (medição da
temperatura), barômetro (instrumento que mede a pressão atmosférica),
hidrômetro (que mede a umidade do ar), pluviômetro (que mede a chuva),
anemômetro (mede a velocidade do vento) e cata-vento (mede a direção do vento).
Para isso, o INMET conta com cerca de 750 Estações Convencionais e Automáticas,
distribuídas em todo o Brasil.
Análises
e cálculos
Marcelo
disse ainda que os meteorologistas do INMET elaboram a previsão do tempo
estudando vários aspectos da atmosfera: massas de ar, frentes frias ou quentes,
umidade relativa, temperatura do lugar, pressão atmosférica, modelos
físico-matemáticos de última geração e alta resolução, processados em super
computadores, que “simulam o comportamento futuro da atmosfera e permitem que
os meteorologistas façam a previsão do tempo com dias de antecedência, dentro
de padrões internacionais”. Além disso, imagens obtidas por satélites também
são ferramentas utilizadas na previsão e no monitoramento de tempo. É a
Previsão Objetiva, disse Marcelo, surgida após a Segunda Guerra Mundial com o
advento dos computadores. Em Brasília, está a maior Rede de Estações
Automáticas da América do Sul. O diretor do INMET é Carlos Edison Carvalho
Gomes.
A
cidade de São Paulo concentra duas Estações Meteorológicas ligadas ao INMET:
uma no Mirante de Santana, surgida em 1943, que é Convencional (fornecendo dados
três vezes ao dia) e Automática (de hora em hora), além de outra, mais recente,
localizada em Interlagos, somente Automática. O INMET, cuja denominação surgiu
em 1992, pertence ao Sistema Mundial de Telecomunicações de Meteorologia, uma
rede integrada onde os dados são transmitidos de forma automática para
Brasília, em questão de minutos, e retransmitidos em seguida para vários países
do planeta. O órgão também está filiado à OMM – Organização Meteorológica
Mundial.
Para mais informações, acesse o site do INMET - http://www.inmet.gov.br.
Fone para contato: 5051-5700 (7º Distrito em São Paulo).
Curiosidades
Desde que entrou em funcionamento, há 76 anos, a
Estação do Mirante de Santana registrou na Capital, a menor temperatura, -2,1º
C, em agosto de 1955, e a maior, 37,8º C, em outubro de 2014. A menor
temperatura este ano foi 6,5º C em julho, e a maior, 35,9º C, registrada nos
meses de fevereiro e setembro (o setembro mais quente em 76 anos).
Data,
14 de Outubro
O Dia
do Meteorologista é comemorado anualmente em 14 de outubro, em
homenagem à data da regulamentação da profissão no País: 14 de outubro de 1980,
por meio do decreto de lei nº 6.835.
Marcelo Schneider, coordenador do INMET – 7º Distrito
em São Paulo
Aparelhos utilizados na Medição do Tempo e Temperatura
no INMET
Jeferson França da Silva faz coleta de dados
meteorológicos de São Paulo e Mato Grosso do Sul no INMET. “A estações ligam
para mim e eu vou marcando as máximas, mínimas, chuvas, umidade etc”. Outra
seção digita esses dados em cadernetas
O saudoso Felisberto Duarte (Feliz), folclórico
apresentador do Tempo no SBT, de forma bem-humorada. "E
piriri, pororó"
Matéria publicada na edição 372 (1ª quinzena de outubro de 2019) do Jornal do Brás.
O
Mestre do Jornalismo Esportivo, jornalista, radialista e publicitário, Milton
Neves Filho, mineiro de Muzambinho, completou 68 anos no dia 6 de agosto último.
Proprietário da Agência Terceiro Tempo, comanda aos domingos o Domingo
Esportivo na Rádio Bandeirantes das 9h30 às 16h, e após as partidas, o Terceiro
Tempo na TV Band. No Portal Terceiro Tempo, Milton traz à memória ex-jogadores
e escreve uma coluna no jornal Agora São Paulo, de mesmo nome. Apresenta o
programa “Gol, o Grande Momento do Futebol” na TV Band Sports.
Milton,
também escrivão de polícia aposentado, tem 47 anos e seis meses de carreira, entrou
no rádio aos 15 anos de idade, na Rádio Continental em seu torrão natal.
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Brás e ao Portal E5, em sua
agência de publicidade, na av. Paulista, Milton Neves lembrou o início de sua
carreira, as coberturas jornalísticas marcantes e opinou sobre o atual momento
do veículo rádio, frente às novas tecnologias.
Eduardo Martellotta
– Como foi o início de sua carreira?
Milton
Neves – Em Muzambinho havia um serviço de alto-falantes. Um
dia, com 15 anos, eu saía do cinema, havia o footing na cidade, quando de
repente, o Benedito Dino, com um microfone na mão, e como se fosse a mão de
Deus, me pediu para falar alguma coisa e testar o aparelho. Lá tinha um cartaz
sobre reforma da Igreja São José e quermesse. Peguei e o li, de qualquer jeito,
com medo daquilo, como se fosse uma cobra aquele microfone. No fim do passeio,
uma moça chamada Lindamir, filha do “Gerardinho” da Farmácia, disse que eu
falava bonito. Eu fiquei todo empolgado e voltei lá. Aí escrevi um improviso,
com mais calma, e falei. Depois de um mês, o Dino e mais três empresários
montaram a Rádio Continental e me colocaram para fazer programa de Esportes.
E M – E sua chegada a São
Paulo na Rádio Jovem Pan?
M N – Morei um ano em
Curitiba, passei frio e fome lá, trabalhando na Rádio Colombo, e ganhando pouco
dinheiro. Aqui em São Paulo, em 1972, entrei na Faculdade Objetivo (Supero-SP)
e faltava dinheiro para pagar pensão, a mensalidade do Curso de Jornalismo e
comida, aí então, fui fazer teste na Rádio Jovem Pan, onde passei e lá fiquei
um ano fazendo Trânsito. Depois o Osmar Santos me colocou no Plantão Esportivo
no lugar do Fausto Silva. Hoje o plantão está meio apagado porque a internet já
informa tudo.
E M – O sr. ficou na Pan até
qual ano?
M N – Fiquei na Jovem Pan durante
33 anos, de 1972 a 2005. Estou na Rádio Bandeirantes, que era a paixão da minha
vida lá em Muzambinho, onde eu só ouvia a Tupi, a Bandeirantes e a Gazeta. Não
se ouve mais a Bandeirantes com a qualidade de som que tinha, pois hoje cada
cidade do interior tem quatro ou cinco rádios AM ou FM, e o som da Bandeirantes
fica quebrado no caminho.
E M – O sr. acha que a
tendência é acabar as transmissões no AM?
M N – O AM está acabando. Eu
consegui uma licitação para ter a Rádio Terceiro Tempo FM no Guarujá. Assim que
o ministro astronauta Marcos Pontes assinar, vou ter um ano para montar a rádio
lá.
E M – Qual o melhor time de
todos os tempos?
M N – Gilmar, Lima, Mauro e
Dalmo e Calvet; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Esses 11 caras
forjaram o meu destino.
E M – E qual a melhor
cobertura jornalística de sua carreira?
M
N
– Morte do Ayrton Senna em 1º de maio de 1994. Foi um trabalho épico pela Rádio
Jovem Pan. Eu comandei a equipe, no 24º andar. O dono da Schincariol, José
Nelson Schincariol, que já morreu, apaixonado por Automobilismo, tinha até um kartódromo
na fábrica, e ficou impressionado com o meu trabalho jornalístico. Dias depois,
fui contratado para divulgar a cerveja pela primeira vez em rede nacional, no
rádio e na televisão. Isso mudou a minha vida em termos profissionais e
financeiros. Outra cobertura maravilhosa foi no incêndio do Grande Avenida, na
av. Paulista em 1981. Era um sábado, dia de Brasil x Colômbia em Bogotá, e eu
estava em frente ao Conjunto Nacional dirigindo, quando o farol ficou amarelo.
Eu não sei por que brequei, era um farol que dava para passar. Aí no entanto ao
parar, olhei para o lado esquerdo, e estava pegando fogo o edifício. Eu subi no
25º andar do prédio da Pan, o operador Paulo Freire fez a instalação num fio
improvisado, e fiquei narrando sozinho o incêndio, durante uma hora pela Pan.
E M – Deixe uma mensagem
para os leitores do Jornal do Brás e empresários do Brás, Pari, Belém e Mooca.
M N – Gosto muito dessa
região. Quando eu comecei na publicidade, uma das primeiras empresas a apostar
em mim foi a Tapetes e Carpetes Bandeirante, que tinha o slogan: “Fez o
primeiro, faz o melhor”. A publicidade foi muito importante para mim. Eu sempre
falo nas minhas palestras: saibam tudo de computador e falem inglês. Hoje tem
que haver uma interação do jornalista com publicidade. Por que está havendo
demissão para todo lado? Porque falta publicidade. A comunicação publicitária é
tão importante como a jornalística. Já dizia Victor Civita: “Você não tem a
melhor redação, as melhores cabeças, se você não tem a publicidade que move a
locomotiva”.
A obra “Milton Neves – Biografia do jornalista
esportivo mais polêmico do Brasil”, da Ed. Lazuli, escrita por André Rosemberg
e idealização de Claudio Tognolli, está em todas as livrarias
Matéria publicada na edição 369 (2ª quinzena de agosto de 2019) do Jornal do Brás.
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Criador e Editor do Portal E5
Eduardo Cedeño Martellotta
São Paulo, SP, Brazil
Jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Editor Geral, Redator e Repórter do Jornal do Brás (2004 a 2021). Co-autor e Prefaciador de livros e antologias da Editora Matarazzo. Autor dos livros "Brás e seus Logradouros - origem e história" e "Vamos falar de Jundiaí?". Trabalhou nas Rádios DaCidade AM e Terra AM. Criador e Editor do Portal E5 (2010 a 2023).